Avisos: |
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Os personagens principais e os cenários pertecem ao grande C.S.Lewis. |
Até mesmo aqueles que são acostumados a batalhas e guerras sabem que há sempre um clima de horror nelas. A idéia da guerra é sempre ruim, tanto para quem vê de fora, quanto para quem está no meio dos guerreiros. Mas em Nárnia chega a lembrar os tempos bárbaros de nosso mundo, onde tudo se resolvia com guerras entre nações. Sem contar que lá existem animais falantes e dotados de inteligência, assim como aos humanos. Era horrível saber que, entre aqueles que batalhariam contra os fiéis da Feiticeira, estavam centenas de ursos, macacos, rinocerontes, cavalos, texugos, toupeiras, javalis, tamanduás, leopardos, pássaros de várias espécies e tamanhos, castores, alces e tigres. Lembrando que havia ainda outros animais mitológicos, entre eles, fileiras de centauros, milhares de faunos correndo para o confronto e um bando enorme de grifos voando junto ao exército. Até parecia que todos os habitantes de Nárnia estavam ali. Boa parte da tropa corria como se não houvesse mais nada na vida. Mas enfim, tinham uma boa intenção. A única coisa que pensavam era em defender Nárnia.
Mas a Feiticeira olhava para os narnianos com muita serenidade. Parecia que ela estava somente aproveitando a brisa que lhe tocava o rosto, embora os olhos dela não desviassem a atenção para o que estava acontecendo. Aquela calma de Jadis estava incomodando os fiéis. Precisariam aguardar o sinal, mas a medida de que os narnianos avançavam, eles começavam a duvidar que ela se lembraria desse detalhe.
Foi quando a Feiticeira notou ao longe, bem atrás do exército narniano, sete árvores se movimentando. Não teve dúvidas, elas também entrariam na batalha. De súbito, a Feiticeira pegou uma tocha das mãos de um duende e a soprou fazendo com que se formasse uma enorme labareda em forma de linha na direção das árvores, passando por cima do exército que avançava. Os narnianos que avançavam se assustaram com que viram, mas continuaram o caminho. Três das árvores foram atingidas, espantando as outras que também se movimentavam. O restante da tropa, que aguardava para entrar na batalha, se manteve no lugar, embora todos estivessem também assustados. E com toda razão. Nunca haviam visto algo parecido em Nárnia. Realmente perceberam que a Feiticeira era mesmo poderosa.
Graarnes, que liderava os anões arqueiros, recebeu o sinal de um dos capitães do exército narniano para atacar. Um dos planos era aguardar que a primeira tropa narniana estivesse a meio caminho do confronto, quando os anões alvejariam os seguidores de Jadis com flechas.
- Arqueiros, preparem-se!
E os anões levantaram os arcos para o alto.
- Apontar... Atirem!
E Graarnes viu poucas flechas cruzarem o céu, certamente menos de um quarto das flechas que esperava. As que voaram atingiram poucos dos inimigos. Sem entender porque aconteceu, Graarnes se virou para o primeiro anão que viu que não havia atirado e perguntou raivoso.
- O que aconteceu? Porque não atiraram?
- Desculpe, Graarnes. Mas agora servimos à Feiticeira.
Graarnes não podia acreditar no tinha ouvido. Não era possível que aqueles anões tivessem se virado contra Nárnia. Os soldados que estavam próximos dos anões também não estavam acreditando. O sangue subiu à cabeça e o velho anão empunhou a espada que trazia na cintura e começou a atacar os traidores, gritando “TRAIDORES!!”. Mas logo foi atingido por três anões que estavam próximos e caiu. Os soldados também entenderam e começaram a atacar os anões que agora revidavam. Próximos também estavam aqueles lobos e cães que, por medo, passaram para o lado de Jadis e entraram na briga. A confusão estava formada. Era os que agora serviam à Feiticeira contra o restante do exército narniano. A coruja Lufânia, que estava distante no momento, assim que viu a confusão, voou para procurar por Graarnes e, quando encontrou, puxou-o para longe daquela briga, se esquivando daqueles que tentavam acertá-la. Quando estava mais segura, viu que o velho anão respirava com dificuldade, mas não sabia o que fazer numa situação dessas.
- Graarnes, aguente...
- Não... é tarde demais... Gu... Gunnar. Precisa... trazê-lo de volta. - disse o anão que logo depois fechou os olhos e pareceu apenas dormir. A coruja não pensou duas vezes. Encostou a cabeça de Graarnes no chão e saiu voando na direção dos fiéis da Feiticeira para procurar por Ginnarbrik, deixando de lado as emoções pela perda do amigo e o medo do que encontraria.
Aqueles que avançavam também tiveram uma desagradável surpresa. Quando estavam próximos, Jadis fez um movimento brusco com uma das mãos, como se estivesse jogando algo para longe, e no mesmo instante um forte vento atacou os narnianos. Não sabiam se era um redemoinho ou apenas uma grande ventania, devido a força do vento. O vento era tão forte que não havia como alguém se manter no chão, ainda menos correndo.
- Segurem-se uns nos outros! - gritou Óruns que rapidamente entendeu que era a melhor maneira de se manter no chão, o que foi entendido por quem estava próximo a ele e repetido por outros. Os grifos que voavam, agora com dificuldade, tentavam segurar quem era levado pelo vento.
Quando o vento cessou, alguns narnianos que estavam suspensos caíram bruscamente. Confuso, o General Sperdan olhou para trás, na direção do restante do exército e não pôde acreditar que havia uma luta entre aqueles.
- Mas... O quê? - disse Sperdan e Nedamus, Óruns, Lorde Doran e alguns narnianos olharam para a mesma direção do General e também não acreditaram no que viram.
Decidida, a Feiticeira se virou para o Comandante Otmin e sinalizou para o ataque. O minotauro deu seu mais alto mugido para que todos ouvissem. E assim se seguiu. Os fiéis que estavam próximos a Jadis correram com sede de luta para a frente dos narnianos, no mesmo momento que os gigantes que lutavam pela Feiticeira apareciam pelos lados. General Sperdan, que viu seu exército cercado, não teve opção a não ser ordenar o ataque.
- Atacar! - Gritou ele em uma fúria nunca vista antes e todos que estavam próximos começaram a lutar contra os fiéis da Feiticeira.
A batalha estava muito desigual. Os gigantes que estavam do lado narniano viram isso. Areone, que tentava ignorar a briga que ocorria com o exército narniano próximo, não esperou o sinal para que entrasse na batalha e gritou para os outros gigantes:
- É a nossa vez. Vamos! - e os outros gigantes foram atrás dele, saindo das árvores diretamente para onde a batalha principal ocorria. E muitos dos narnianos que estavam fora da briga os seguiram também. A Feiticeira, que não havia saído do lugar, não ficou surpresa com a entrada daqueles gigantes. De certa forma, já esperava por isso. Sabia que aqueles eram os revoltosos em Harfang. Mas procurou não ligar para este fato. Para ela, já era o momento de providenciar outra coisa.
- Está na hora. Vamos. - disse ela para Ginnarbrik, e ele a seguiu para uma parte mais afastada da floresta, acompanhado por mais três fiéis. Lufânia, que estava a uma certa distância de Jadis, chegou a tempo de ver Ginnarbrik e ir atrás deles, chamando alguns narnianos para acompanhá-la. A coruja logo entendeu que boa coisa não iria acontecer.
Alguns minutos depois, a Feiticeira já estava próxima de um lugar que julgava mais adequado dentro da floresta quando Lufânia e alguns narnianos estavam alcançando-na. A coruja não tinha plano algum, apenas queria o amigo de volta. Quando sentiu estar próxima o suficiente, fez a primeira coisa que veio à sua cabeça.
- Gunnar! - gritou a coruja para chamar a atenção do antigo amigo. Ginnarbrik se virou e viu que quem o chamava era Lufânia, que estava acompanhada de um urso, três faunos e duas panteras. Pensando no que fazer, o anão se virou para Jadis que, sem olhar para trás, já havia entendido o que estava acontecendo. E sem se virar para Ginnarbrik, ordenou:
- Impeça-os. - disse a Feiticeira e imediatamente, o anão e os fiéis que o acompanhava, deixaram Jadis cuidando do que precisava e correram para aqueles narnianos. Mas antes que qualquer dos lados atacasse, Lufânia tentou conversar com o anão.
- Gunnar, por favor. Deixe essa Feiticeira. Volte para nosso lado.
- É Ginnarbrik para você, sua coruja imbecil! - gritou o anão, mas essa resposta não causou medo em Lufânia, apenas um misto de pena e receio pelos modos diferentes que aquele anão mostrava. Quando ele disse isso, a coruja percebeu que já havia perdido o amigo. Seria difícil fazê-lo mudar de idéia. Uma raiva se apoderou da coruja, que viu que não haveria outra solução senão continuar lutando por Nárnia.
- Vamos... Ataquem! - ordenou o anão e começou-se uma outra luta. Ele correu direto para a coruja, que se esquivava dos golpes do machado do anão ao mesmo tempo que procurava acertá-lo com as garras.
Enquanto acontecia aquela luta, a Feiticeira colocava no chão uma espécie de cálice com um líquido estranho e borbulhante. Com um movimento de sua varinha, murmurou umas palavras estranhas fazendo que daquele cálice saísse uma coluna de luz que seguia para o céu. No alto, podia-se ver nuvens se aglutinando ao redor do ponto onde a luz chegava e ninguém próximo à Feiticeira parecia notar que havia um vento mais forte ou que o clima estava se tornando frio bruscamente.
Daquela luta, os narnianos estavam levando a melhor porque os fiéis da Feiticeira, apesar de se mostrarem mais fortes, estavam em menor número. O ogro lutava com o urso e os dois minotauros lutavam com os faunos e as panteras. Com um certo esforço, Ginnarbrik conseguiu atingir a coruja com o cabo do machado fazendo-a se desequilibrar e assim pôde agarrá-la pela garganta, mas antes que desferisse um golpe certeiro, Lufânia tentou mais uma vez convencer o anão.
- Gunnar... seu pai... - o anão parou um instante para saber o que a coruja falaria. - Ele queria que você voltasse para nós... Ele... Ele morreu há poucos minutos.
O que Lufânia falou não fez diferença na mente de Ginnarbrik. O anão apenas forçou a mão que segurava a coruja e, sem mudar a expressão no rosto, disse.
- Um a menos.
A coruja desistiu. Não havia como recuperar o amigo de tantas tardes agradáveis. Com certeza, aquele anão que lhe segurava não era mais esse amigo. O desagrado que ela sentiu porque Ginnarbrik não sentia mais nada pelo pai foi transformado em raiva que a fez levantar as garras e conseguir se soltar do anão ferindo o braço dele. De repente ela bateu as asas e foi pra cima do anão, para dar mais um golpe, mas algo aconteceu com ela.
Ginnarbrik viu apenas a Feiticeira chegando por trás da coruja e, com a varinha, fez com que ela se transformasse em pedra. Como Lufânia ainda estava no ar, caiu com toda força fazendo se quebrar. Jadis não esperou mais nada. Avançou para os outros narnianos e fez com que cada um virasse estátua. Até mesmo o urso, que tentou atingir a Feiticeira com uma lança. Jadis não deu tempo para que eles respirassem ou pensassem em algo. Logo, seguiu caminho para o local da batalha, chamando Ginnarbrik e os fiéis para a seguirem. Enquanto ela caminhava pela floresta, os ventos frios agitavam as árvores. Duas delas se arrastaram para ficar no caminho da Feiticeira. Os dois minotauros logo se colocaram a disposição para derrubá-las, mas Jadis interviu.
- Não! Deixem comigo. - sem perder tempo, a Feiticeira cravou a varinha na terra e provocou um grande tremor, que foi sentido até no campo de batalha, fazendo com que aquelas árvores fossem derrubadas. Com a passagem livre, Jadis continuou o caminho na companhia daqueles fiéis. Nenhuma outra árvore tentou fazer o mesmo.
No campo de batalha as coisas não estavam indo bem para os narnianos, mas eles resistiam bravamente. Um ou outro parava um rápido instante para tentar entender aquela estranha formação de nuvens que aparecia. Aquele vento gelado denunciava a Nedamus que havia algo de errado. Ninguém notou quando ele, depois de olhar para as nuvens, fez sinal pedindo para que dois gigantes ficassem sempre perto dele. Do outro lado, quando a Feiticeira chegou no local, notou que ainda havia muitos dos líderes narnianos de pé e lutando. Os fiéis ainda não conseguiram eliminá-los conforme as ordens dela. Mas ainda assim estava sendo muito difícil para os narnianos porque os seguidores da Feiticeira eram numerosos e bem armados.
A Feiticeira ficou um bom tempo avaliando aquela luta dos dois exércitos. Viu que havia mais de seus seguidores do que havia de soldados narnianos, mas logo entendeu que aquilo se arrastaria por horas e tomou a decisão fatal.
- Está na hora de acabar com isso. - disse a Feiticeira, aprontando a varinha para entrar na batalha. Ginnarbrik também entendeu e, junto com os dois minotauros e o ogro, foi para a luta.
Quase ninguém notaria se Jadis estivesse apenas atacando os narnianos como os seus seguidores faziam. Mas quando ela usou sua varinha para transformar o primeiro fauno que viu em pedra, o espanto tomou conta de quem estava perto dela. Mas os narnianos tinham coragem. Ao invés de fugirem, tentaram parar a Feiticeira. Ao ver que pelo menos quinze narnianos vinham em sua direção, Jadis pegou uma espada que estava fincada no chão e começou a golpear um por um, alternando com a varinha. Cada um deles virou estátua. A habilidade que a Feiticeira mostrava espantava até mesmo os fiéis que a conheciam há mais tempo. Mas apesar disso, os narnianos continuavam a atacá-la. Jadis apenas avançava e continuava a mostrar o poder da varinha. Em pouco tempo, haviam mais de duzentos narnianos em pedra, e em menos de uma hora já eram pelo menos setecentos. Quando ela viu que estava próxima de Otmin, resolveu dar mais uma ordem.
- Avancem sobre os líderes. Não deixem que eles se reagrupem. - com essa ordem, o minotauro deu mais um grande mugido, e conduziu os fiéis de forma que os narnianos cada vez mais se dispersassem, havendo mais ataques onde havia lideres narnianos, enquanto que Jadis continuava transformando-os em pedras.
General Sperdan até pensou em mandar todos recuarem, porque muitos estavam morrendo ou virando pedra e precisava ganhar tempo para um novo plano. Mas cinco de seus capitães o impediram, dando a entender que a última coisa que os soldados queriam era recuar. Pelo que Sperdan viu da garra dos narnianos na luta, não duvidou que fosse verdade. Quando ele eliminou mais um inimigo, outro capitão veio até ele.
- Senhor, seria melhor os arqueiros acertarem os gigantes dela!
- Não temos mais arqueiros. Veja. - apontou o General para o lado onde ainda havia uma luta entre os soldados narnianos e os anões traidores. Aquele capitão, que ainda não havia notado, ficou surpreso.
- Vamos ter que continuar sem os arqueiros! - completou o General, já correndo para atacar um minotauro que vinha na direção dele.
Nedamus estava com muito trabalho. Era o esforço em atacar os inimigos e ficar o tempo todo com a atenção voltada para Óruns. O sábio centauro sabia que algo iria acontecer com seu discípulo, tanto que procurava manter sempre uma posição próxima à ele. Óruns estava se saindo muito bem em combate, para um centauro que ainda não havia participado de uma batalha. Ele estava pouco ferido e mantinha o vigor e a determinação dos centauros. Quando Óruns menos esperava, se viu perto da Feiticeira Branca, que estava transformando em estátuas um grupo de touros com cabeça de homem. O centauro logo pensou que seria capaz de derrotar a Feiticeira. De repente, ele olhou para o outro lado e viu a expressão séria de seu mestre, olhando para ele. Os dois cruzaram os olhares como se comunicando numa língua que somente eles entendiam. Óruns balançou a cabeça, numa quase reverência, e este foi o momento que Nedamus percebeu o que seria feito. No instante que Óruns pôs-se a correr atrás de Jadis, Nedamus passou por cima de quem estivesse no caminho, chamando os gigantes.
- Griamones! Runtamarco! Agora... - os dois gigantes ouviram a voz do velho centauro, e correram atrás dele, como era o pedido.
O que aconteceu foi tão rápido, que não caberia colocar em palavras. Mas precisamos tentar: Nedamus corria ferozmente na direção de seu aprendiz. Ainda viu quando Óruns avançou sobre a Feiticeira e levantava a espada contra ela, mas foi impedido por um empurrão dele. Óruns caiu sem entender o que aconteceu e, quase ao mesmo tempo, os dois gigantes o levantaram, carregando-o para longe dali, sem ao menos importar o quanto era difícil e incômodo carregar alguém que era metade cavalo e metade homem. Quase não deu tempo de Óruns ver o que aconteceu nesse momento.
Depois de empurrar Óruns, Nedamus avançou sobre a Feiticeira, levantando as patas da frente e levando a enorme espada contra Jadis que, em um movimento mais rápido ainda, levou sua varinha contra o peito do centauro, transformando-o em mais uma estátua de pedra. Por causa da posição que tomou, o corpo do sábio centauro caiu, se partindo em vários pedaços.
- Nãaaaao! - gritava Óruns, que estava sendo levado pelos gigantes, ao ver o fim do mestre de tantos anos. Jadis olhou para o dois gigantes carregando Óruns e apontou para eles, indicando aos seus arqueiros o que deviam fazer. - eles tinham que abater os dois gigantes. Até tentaram, mas como eles corriam muito rápido, não conseguiram acertar o suficiente.
Enquanto corriam, os dois gigantes passavam por cima de todos que estavam na frente. Um dos atropelados foi um ciclope que lutava com um grifo, que de relance viu que aqueles gigantes carregavam Óruns. Mas ele não teve tempo de pensar em nada, porque de repente alguém segurou na sua pata traseira e, pensando que fosse algum inimigo, levou a lança que tinha nas mãos na direção do estranho, mas segurou porque quem o tocava era Lorde Doran, que estava caído e gravemente ferido.
- Senhor, vou tirá-lo daqui. - disse o grifo, recompondo-se do susto. Ofegando, Lorde Doran disse a ele.
- Não... Precisa levar o General... para o castelo... Era... um pedido... da Rainha... - e baixou a cabeça, não suportando mais a dor.
O grifo sentiu sua cabeça rodar. Se viu numa missão que parecia impossível de cumprir. Primeiro que era um último pedido de um Lorde a quem todos em Nárnia tinham grande apreço. Depois porque esse mesmo pedido era da Rainha que era a mais louvada no reino. E onde iria encontrar o General no meio daquela bagunça? Sem pensar muito, o grifo bateu suas asas e voou sem rumo, à procura de Sperdan. Tentando fugir das flechas, ainda viu a Feiticeira transformar outros narnianos em pedras – parecia que já eram a metade do exército. Voou algum tempo ainda, procurando, até que reconheceu o General no meio de sete minotauros que o golpeavam. Ele chegou no momento que Sperdan recebeu um golpe que o fez cair, e num voou rápido e rasteiro, conseguiu tirar o General do meio dos fiéis da Feiticeira. Por conta disso, foi atingido por flechas de uns gnomos próximos. Ignorando a dor, o grifo continuou seu vôo, levando o General já desmaiado, em direção a Cair Paravel.
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